Sinto que espero algo. Algo que nem sei o que é. Todas as noites é a mesma espera: uma palavra, uma conversa, um grito, até um milagre eu tenho esperado. Mas não sei o que esperar quando se trata de você. Acho que nossas mentes não estão na mesma sintonia, nem os corações. O maestro já foi embora, tentando nos colocar no ritmo. Achei que éramos iguais. Ou pelo menos parecido. Mas parece que eu sou a nona sinfonia de Beethoven e você um heavy metal, duas coisas que não tem nada a ver e que nunca combinam. Mas sou fã de música clássica e curto um heavy metal até. Na verdade, curto muitas coisas e sou fã de coisas que não tem nada a ver. Mas melhor ainda, te curto muito. Curto você.
Nem sei quanto tempo fiquei lá. Até hoje, não sei nem dizer se esse tempo todo passei dormindo ou sonhando acordada. Tudo acontecia lentamente e eu ainda não sabia dizer se era real. Meus movimentos milimetricamente projetados, robóticos, repetitivos me levavam a lugar nenhum. Meus pensamentos estavam lá, mas nada parecia tomar forma ou muito menos fazer sentido, aqui fora. Aquela sensação de que eu estava me vendo dormir, fora do meu corpo, me acompanhava 24 horas por dia. Eu não sentia nada, não fazia nada. Eu só estava ali, inerte, habitando um corpo vivo sem vida.
OI NR, tudo bem?
ResponderExcluirEm primeiro lugar, obrigada pela visitinha lá no Ideias.
Sinta-se sempre à vontade para comentar ou sugerir.
Acho muito interessante quando as pessoas escrevem reflexões pessoais em seus blogs. Acabamos sempre por nos identificarmos com alguma coisa, em algum momento.
Parabéns pelo blog e pela sua forma de narrativa.
Um bj grande.
Barbara Bastos - Editora-Chefe
Parabéns pelo teu blog, se quiser da uma visitada no meu depois . http://vodkaandcapuccino.blogspot.com.br/
ResponderExcluirAbraço.