Ah, a saudade... Ela não foi feita pra poesia, pra canção, pra história ou pra aquele romance da sessão da tarde. Saudade foi feita pra doer. Socar seu estômago e te fazer vomitar as tripas. Te deixar de olho roxo. A cada momento que você olhar pra trás, um golpe diferente. A cada lágrima derramada, um nocaute. A cada dia que você passa sangrando, derrubada dentro desse ringue, você analisa seu oponente, suas falhas, seus erros. E o gosto amargo dessa derrota vai virando uma doce lembrança. Apesar de apanhar, você percebe que cada luta perdida é uma vitória. As feridas fecham. Os hematomas somem. A saudade se acomoda. Restam apenas cicatrizes. Que com o tempo se misturam com a cor da pele. E um dia, você vence. Um dia. Mas não agora. Por enquanto, a minha maior vitória, foram meus momentos com você. Por isso ainda apanho.
Você sabe muito bem que eu sou melhor escrevendo do que falando, acho que isso não é segredo algum (alguma coisa minha é segredo pra você?), então decidi desabafar por aqui, no caso da gente não conseguir conversar, que eu acho que é bem o que vai acontecer mesmo. Eu gosto de você. Poderia até dizer que gosto de ti mais do que deveria, mas se eu gosto é porque eu deveria. E como não gostar? Você é lindo, carinhoso, inteligente, engraçado, charmoso e vou parar por aqui porque senão você vai se achar mais do que já se acha. Sou apaixonada em como você ri igual uma criança boba. Em como você é inteligente e como sabe conversar tão bem, adoro te ouvir falar. Gosto de te olhar nos olhos, acho que nunca admirei algo tão bonito assim. Admiro a forma como você pensa nas coisas, no que deseja alcançar e como é esforçado e dedicado. Não teria nem como esconder, eu gosto mesmo de você. Mas e aí, você gosta de mim, como amiga claro. Você sente tesão por mim. Mas e daí? Você descobriu outros ca
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