"Não há sensação melhor do que a de página virada"
Isso foi o que eu li hoje, e me dei conta: sou feita de capítulos inacabados da minha vida. Sou feita de pedaços de ''era uma vez", milhares de parágrafros. Sou o papel gasto e amarelado, com as letras desbotadas e a tinta borrada. Sou feita de inúmeras caligrafias que passaram por mim, algumas até irreconhecíveis. Caligrafias e assinaturas que me rabiscaram, me desenharam. Mas há um pedaço de mim onde o papel é mais amassado, meio rasgado e manchado, cheio de marcas de corretivo. Joguei a borracha e o corretivo fora, remendei com durex e passei o papel. Peguei a caneta com firmeza e me decidi então: fiz de mim um contrato, não me passo mais à limpo, não me rascunho, não me dobro e nem me rasgo mais. Se não concordarem, faço de mim barco ou avião e saio de perto. Me faço de chapéu, tiramisu, ou o origami que eu bem entender. Não me corto e nem me queimo, mas ainda assumo formas. Vivo branca e ao mesmo tempo colorida. E ainda mais,
Assino embaixo.
Isso foi o que eu li hoje, e me dei conta: sou feita de capítulos inacabados da minha vida. Sou feita de pedaços de ''era uma vez", milhares de parágrafros. Sou o papel gasto e amarelado, com as letras desbotadas e a tinta borrada. Sou feita de inúmeras caligrafias que passaram por mim, algumas até irreconhecíveis. Caligrafias e assinaturas que me rabiscaram, me desenharam. Mas há um pedaço de mim onde o papel é mais amassado, meio rasgado e manchado, cheio de marcas de corretivo. Joguei a borracha e o corretivo fora, remendei com durex e passei o papel. Peguei a caneta com firmeza e me decidi então: fiz de mim um contrato, não me passo mais à limpo, não me rascunho, não me dobro e nem me rasgo mais. Se não concordarem, faço de mim barco ou avião e saio de perto. Me faço de chapéu, tiramisu, ou o origami que eu bem entender. Não me corto e nem me queimo, mas ainda assumo formas. Vivo branca e ao mesmo tempo colorida. E ainda mais,
Assino embaixo.
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