Nessa madrugada fria carioca, eu vim fazer uma declaração. É uma declaração que não pode ser classificada. É de amor, é de bens, é de imposto, de tudo. Declaro aqui que te amo, que você é meu bem e que pagamos todo dia com amor e recebemos em troca o montante correspondente ao que demos. Afinal, é assim que relacionamentos funcionam não é? Meu amor: declaro aqui tudo o que eu sinto. Sei que você reclama de eu não conversar contigo e que saio escrevendo naturalmente sobre tudo por aí. Me desculpe, mas na minha garganta faltam as palavras. Aprendi muito bem na escola a escrever, mas a falar quem aprendeu foram os meus dedos. Temos passado por tanta coisa não é? E pra tão pouco tempo de relacionamento seria o suficiente pra qualquer casal desistir totalmente de tal união, mas não somos qualquer casal. Somos eu e você, os não-desistentes, e isso é uma promessa que fizemos não é mesmo? Algo que você nem lembrava e que eu te fiz lembrar, te fiz voltar e consertar seus erros. Olha me
Minha própria loucura, minha válvula de escape.